domingo, fevereiro 27

Videoconferencia 23/02

Ata da Vídeo-Conferência
Dia 23/02/05
Presentes Herci, Célia, Celma, Ita, Paulo Santana, Zimbher, Amilson, Juca Novaes, Luiz Felipe e Carlinhos Antunes.

Iniciados os trabalhos com o pessoal do MINC sediados em Brasília e a falação de Antonio Grassi que apresentou os fóruns que estavam interligados: Belém, Belo Horizonte, Recife- Natal - São Luiz, Salvador, Brasília - Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
O ministro Juca Ferreira, pediu urgência na apresentação das propostas e sugeriu que até o início do segundo semestre nós o fizéssemos. Enfatizou que no segundo semestre estaremos iniciando o processo eleitoral e correríamos o risco de nossas propostas serem postergadas.
Pediu que fizéssemos uma interlocução com outros setores da cadeia produtiva da música, para legitimar o debate além de legitimar a CSM que tem a obrigação de representar às diversidades. Pediu tb o fortalecimento dos fóruns estaduais, ampliação do acesso das regiões e a participação dos sindicatos, das secretarias de cultura e demais instituições.
Perguntado sobre as verbas das passagens e estadias, respondeu que esta é uma percepção vã, não dá para disponibilizar verbas para todas as categorias da Arte. A maneira de compensar isto seria a videoconferência e a exploração de outras possibilidades de interlocução e debates através da internet.
Salientou que em todo o processo democrático a palavra tolerância deve ser um norte .
Se perdermos a paciência, perderemos o rumo.
A Sra Angela argumenta que as CS vieram para ficar, falou sobre a importância de discussão das "diretrizes" da política para o setor da música.
Falou tb que a Câmara Setorial não irá deliberar e submeterá as propostas ao Conselho Nacional de Cultura, que definirá o plano nacional de cultura que tem o compromisso do governo na implantação das propostas. Ainda fazendo uso da palavra a Sra. Angela reforçou o pedido de paciência e tolerência nas divergências.
Sugeriu que votássemos a data e local do do encontro nacional e a implantação da proporcionalidade do mesmo.
O sr. Grasi salientou que a FUNARTE dispoe dos equipamentos em Belo Horizonte, Brasilia e Rio de Janeiro.
Com a palavra o SR. (...........) presidente do Conselho Nacional de Cultura que informou como será a composição entre as CSs e o CNC.
As CSs indicarão um nome com acento rotativo na CNC com prazo de mandato até 12 de dezembro.
Estes indicados represesentarão cada segmento das Artes e o MINC indicará o Presidente.
O Minc convocará, separadamente, as entidades representativas para uma reunião, e discutirá a criação do fórum de entidades.

Os fóruns apresentaram suas colocações e São Paulo, por sua vez, leu as propostas já discutidas, votadas e apresentadas pelos GTs. Para que todos tenham uma idéia, assim que o Herci acabou de ler, Antonio Grassi, o mediador da Videoconferência, de forma equivocada, pediu que concluíssemos nossa participação.
Em seguida iniciou-se o processo de votação para a escollha do local do Encontro Nacional dos Músicos, que será em Brasilia, após a semana santa e terá dois representantes por estado, com passagem e estadias pagas pelo MINC.


RELATO EXTRAÍDO do site MINC:

24.02.05
Vídeoconferência de Música decide por Encontro Nacional, em Brasília
A vídeoconferência ocorrida ontem, 23 de fevereiro, em 9 capitais e no Distrito Federal ( Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), no Serpro, que ofereceu a infra-estrutura, e organizada pelo MinC, através da Secretaria de Políticas Culturais, e da Funarte, decidiu por um Encontro Nacional de Música, em Brasília, logo depois da Semana Santa, em data ainda a ser marcada.


A vídeoconferência ocorrida ontem, 23 de fevereiro, em 9 capitais e no Distrito Federal ( Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), no Serpro ─ que ofereceu a infra-estrutura, e organizada pelo MinC, através da Secretaria de Políticas Culturais, e da Funarte─, decidiu por um Encontro Nacional de Música, em Brasília, logo depois da Semana Santa, em data ainda a ser marcada.

O MinC patrocinará a vinda de dois delegados por estado, e o encontro se dará na Funarte.

Entre as reivindicações do setor para a composição da Câmara Setorial da Música, está a participação de, pelo menos 50%, de músicos, sendo que há proposta para 50% mais 1, e para 51%.

Apesar de já estar decidido pelo governo que as Câmaras Setoriais terão caráter apenas consultivo, os músicos também insistiram em pedir que ela tenha caráter deliberativo, o que não será possível, conforme explicou, mais de uma vez, Aloysio Guapindaia, Gerente de Articulação Nacional, do Ministério da Cultura.

``As Câmaras Setoriais farão parte importante do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), este sim, de caráter deliberativo. No entanto, pode ocorrer que o CNPC devolva às Câmaras Setoriais, eventualmente, a decisão de alguns assuntos, sempre que achar necessário.Mas o caráter oficialmente consultivo das câmaras está definido e essa decisão é definitiva``.

Entre as propostas surgidas, está a de regionalização das verbas, determinando que as empresas tenham que investir em seus próprios estados. Além disso, ficou estabelecido, por consenso, que a Educação Musical deve voltar ao ensino básico.

No Recife, estiveram presentes representantes da Paraíba, do Rio Grande do Norte , Alagoas, Paraíba e Maranhão. Em Brasília, compareceu um representante do Mato Grosso do Sul, Idemar Sprandel, que foi claro: `` o que nos aflige é o Conselho Nacional de Políticas Culturais, o fato dele ser fixo``, querendo saber, qual será a proporcionalidade nas Câmaras Setoriais.

A Câmara Setorial de Música, a exemplo das outras, deverá começar a funcionar em abril, e seus representantes terão mandato até dezembro de 2005, quando será feita uma reavaliação e acertos do processo ocorrido durante a sua vigência.

No Rio de Janeiro, a Funarte foi representada pela Coordenadora de Música, Ana de Hollanda ( que anunciou a reabertura da Sala Sidney Miller, no Rio). Em Brasília, onde ficou a coordenação do evento, estiveram presentes, Juca Ferreira, secretário-executivo do MinC, Aloysio Guapindaia, Gerente de Articulação Nacional, Ângela Andrade, Gerente de Políticas Culturais e Antônio Grassi , presidente da Funarte.

Lembrando que o governo tem menos de dois anos pela frente, Juca Ferreira pediu objetividade e justificou a pressa que o Ministro Gilberto Gil tem. "É fundamental que a gente tenha tempo para executar" – no que foi apoiado por Ana de Hollanda.

O secretário-executivo remarcou achar bom que em meados do ano ou agosto, no máximo, haja um esboço de política cultural já formulado, para que o Ministério possa executá-lo.

`` Não dá para esperar a discussão se exaurir, conforme foi proposto na videoconferência da Câmara do Livro e Leitura. Tempo é recurso não renovável. Temos que aproveitar e não perdermos terreno na discussão do que não é consensual.``

`` Temos que definir qual será a composição das Câmaras Setoriais. E saber que o modelo ideal de representatividade não é possível, há o limite do orçamento``.

O secretário ainda se mostrou favorável à continuidade dos fóruns estaduais e setoriais.

A discussão da videoconferência foi focada em dois pontos:

- O Encontro Nacional de Música, a ser realizado em Brasília, 1ª etapa para a implantação da Câmara Setorial de Música;

- Implantação das Câmaras Setoriais

Ângela Andrade confirmou que é possível uma representação regional, quando as Câmaras estiverem instaladas nos 26 estados e no Distrito Federal. ``Mas, nesse momento, cada estado mobilizado terá assento nessa primeira fase, que termina em dezembro, quando entram os outros estados e vamos saber como é que fica``.

No Rio de Janeiro, para Ana de Hollanda , o processo está no final. `` Estamos estimulando os GTs para que se objetive as questões da Música. Alguns Estados estão bem à frente, outros tentam se mobilizar. Estamos batalhando para uma formação justa para as Câmaras Setoriais.Não é quem é ou quem não é, mas o que é que vai ser levado``.,

O músico Alex Mono informou que, no Recife, os músicos vêm se reunindo semanalmente, e que cada estado tenha 1 representante da área artística e 1 do setor econômico.`` Estranho São Paulo pedir dois músicos. Queremos participação de todos os elos!``

Quando houver uma área que não tenha Câmara Setorial, MinC fará uma lista tríplice de representantes de notório saber, e o Ministro indicará.

Belo Horizonte declinou o convite para sediar o Encontro Nacional de Música, que será em Brasília, escolhida por unanimidade.

Da capital federal, Rênio Quintas cobrou que se deva continuar discutindo a representação nas Câmaras Setoriais, e os 50% + 1, e que essa decisão seja tomada no Encontro Nacional.

Paulo Di Giorgi propôs um abaixo-assinado nacional de um milhão de assinaturas para exigir aumento no orçamento do MinC, que é de apenas 0,1% do Orçamento da União.

E foram fornecidos dois endereços eletrônicos, para troca de informações e contatos:

www.mobilizacaomusical.com.br e www.movimentocalango.com.br

No Rio, Eduardo Ka pediu 50% só de músicos ,``independente de qualquer outra categoria.``

A compositora Ana Terra, do GT Música Independente, pediu atenção para a diferença de músico independente e música independente. `` Músico independente não é a gravadora nacional, é o patrão de si mesmo. No nosso GT, queremos a propriedade do fonograma.``

Contatos: anaterra@anaterra.mus.com.br

O instrumentista Cláudio Guimarães, leu documento do seu GT,feito por ele, Ana Terra e Antônio Adolfo:




Alexandre Negreiros, do GT de Direitos Autorais, demonstrou receio de que haja `` uma crise na representação do músico brasileiro. A OMB e o Ecad existem, mas não representam.

Tibério Gaspar, compositor e secretário do GT de Direitos Autorais, foi incisivo: `` devemos priorizar um movimento de músicos. Nossos amigos empresários, de gravadoras, etc, que se organizem, dentro da cadeira produtiva.

Em São Paulo, Juca Novaes pediu um Fórum Nacional Permanente de Música. Carlos Zimbler, que o Encontro Nacional tenha 4 dias, ao invés dos 3 inicialmente pensados, para um encontro apenas das lideranças, uma espécie de inter-fóruns.

Antônio Messin leu documento.

Em Porto Alegre, foram formados 3 GTs , já ocorreram 3 plenárias e foi lido um documento.

Curitiba pediu a volta da Educação Musical nas escolas e propôs a regionalização das verbas, com as empresas tendo que investir em seus estados.

Belém pediu equidade na distribuição dos recursos e a fomentação para pesquisa do mapeamento cultural do interior.



Pauta:
Avaliação do Movimento

terça-feira, fevereiro 22

Boletim FPPM 21/02/05

Forum Paulista Permanente de Música –

BOLETIM 21/02/05

Informes

. Concerto auto organizado da extinta Sinfonia Cultura
Dia 27 de fevereiro, domingo, às 11 horas da manhã
SESC BELENZINHO R. Álvaro Ramos , 915 / Belenzinho / Fone: 11 6602 3700
. Sugestão de formular a pauta das reuniões com antecedência ( via internet ) e que tbm possa ser feita por qualquer forista passando em seguida pela aprovação da coordenadoria.
. Glória sugere definição de funções no FPPM e passa a fazer parte da Coordenação


Videoconferência dia 23/02


1. Leitura da *Carta Manifesto de São Paulo;
2. Estrutura e arquitetura do ENCONTRO NACIONAL e reunião do MINC com lideranças dos foruns
3. Critérios de representatividade para a Plenária Final de Votação do ENCONTRO;
4. Data do Encontro



*Carta Manifesto com Proposta De São Paulo, Para Ser Lida Na Vídeoconferência


I - FORMAÇÃO

A EDUCAÇÃO MUSICAL É UM DIREITO DE TODOS E UM DEVER DO ESTADO, QUE DEVE GARANTIR E PROMOVER O ACESSO A UMA SIGNIFICATIVA VIVÊNCIA MUSICAL QUE PROPORCIONE O ENTENDIMENTO DA MÚSICA COMO CAMPO DE CONHECIMENTO HUMANO.


AÇÕES IMEDIATAS

1. OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DE MÚSICA EM TODA EDUCAÇÃO BÁSICA, FUNDAMENTAL E MÉDIA, considerando-se a educação musical como um direito irrestrito a todos independente da idade, nível de escolarização e classe social.

2. A criação de CURSOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES PÚBLICOS E GRATUITOS que visem aprimorar o conhecimento musical bem como capacitar professores para atuar nas mais diversas situações de ensino-aprendizagem de música que ocorrem em espaços não-escolares. Salientamos a necessidade da valorização, da capacitação e da formação específica dos educadores musicais que atuam em sala de aula e outros espaços escolares.

3. BIBLIOTECA NACIONAL DE EDUCAÇÃO MUSICAL, de caráter virtual em rede mundial de computadores, com a finalidade de fomentar a pesquisa, desenvolver, reunir, catalogar e disponibilizar o material músico-pedagógico produzido nas diferentes regiões do país, facilitando o acesso dos educadores e instituições a um acervo diversificado e de qualidade, bem como a um banco de dados contendo projetos, currículos e resultados.

4. MUTIRÃO DE EDUCAÇÃO MUSICAL junto aos Ministérios da Cultura e Educação a fim de se implementar uma campanha nacional de Educação Musical, bem como uma política a longo prazo para esta área – sempre prejudicada pela falta de continuidade das ações governamentais tanto em esfera nacional como estadual e municipal.

5. FUNDO NACIONAL PARA FINANCIAMENTO DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO MUSICAL que tenha caráter de aplicação regional e continuada, devidamente regulamentado, que garanta a facilidade de acesso a todos os educadores e seja assessorado e avaliado pelos Ministérios da Cultura e da Educação.



II - DA ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DA CLASSE MUSICAL NO BRASIL O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE MUSICAL É LIVRE, ESPONTÂNEA E SOCIAL, NÃO CABENDO NENHUM TIPO RESTRIÇÃO À SUA REALIZAÇÃO QUANDO MANIFESTAÇÃO CULTURAL.



1. Todo músico tem o direito de exercer sua profissão livremente e ter o reconhecimento de sua comunidade, independente de sua inscrição em qualquer órgão fiscalizador ou regulador.

2. Todo músico tem o direito de ser representado e amparado por uma entidade de classe.

3. Manutenção e reformulação da OMB.



III – CRIAÇÃO DA TV MÚSICA

1. A criação de uma emissora dedicada exclusivamente à música.

Com caráter formativo e informativo, programação para aprender a ouvir e entendê-Ia desde os primeiros anos visando inclusive a formação de platéias. Sem barreiras entre a música popular e a erudita entre a instrumental e a cantada com um grande leque de sugestões para o telespectador incluindo a colocação dos sons de todos os continentes contribuindo para uma visão integrada no planeta.



IV - PATRIMÔNIO E MEMÓRIA MATERIAL E IMATERIAL

Conceito Preliminar: DESCENTRALIZAÇÃO NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE FOMENTO E DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA FUNARTE. Isso vai ao encontro de duas questões: dar conta das diferenças e diversidades e DESCENTRALIZAR AS AÇÕES DO ÂMBITO DO GOVERNO FEDERAL.
NAS AÇÕES É UM TRABALHO QUE PODE SER DESENVOLVIDO PELAS UNIVERSIDADES, ESCOLAS DE MÚSICA, COMISSÕES DE FOLCLORE, PESQUISADORES E ONGS LIGADAS À CULTURA DAS COMUNIDADES



VALORIZAR AS PRÁTICAS, REPRESENTAÇÕES, AÇÕES, CONHECIMENTOS E TÉCNICAS QUE CARACTERIZAM A IDENTIDADE CULTURAL DE UMA DETERMINADA COMUNIDADE.


GARANTIR MEIOS PARA A CONTINUIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS EXISTENTES.


GARANTIR A DIVERSIDADE CULTURAL E AS ATIVIDADES ADVINDAS DA CRIATIVIDADE HUMANA.


GARANTIR A LIVRE DIFUSÃO DA MEMÓRIA NACIONAL, DO PATRIMÔNIO DE DOMÍNIO PUBLICO E COLETIVO.



1. Ao governo federal cabe PROPORCIONAR MEIOS PARA o cadastramento e o mapeamento de manifestações culturais, luthiers, artesãos, colecionadores e acervos em várias mídias a fim de proporcionar a criação de uma rede de informação, colaboração e preservação.

2. O Governo Federal deve fomentar ações que buscam o entrelaçamento da memória e preservação com ações de educação musical, a fim de valorizar as culturas locais, reforçando suas identidades, sua criatividade e o caráter dinâmico das manifestações populares.

3. O Estado deve possibilitar o acesso de todos ao Patrimônio Cultural Coletivo, entendendo-se este como o conjunto de obras e autores que, devido à sua reconhecida relevância na cultura nacional, não estão sujeitos ao arbítrio de seus herdeiros, salvaguardados os direitos dos mesmos.

4. Proteger as obras de domínio público e as manifestações populares da apropriação indevida por parte de músicos, compositores, interpretes, arranjadores, empresas e editoras que venham a descaracterizar sua finalidade original.

5. Reconhecer que a propriedade intelectual e as manifestações populares têm uma função social e não estão sujeitas ao mercado especulativo.



V - APONTAMENTOS PARA FOMENTO O GOVERNO FEDERAL DEVE FOMENTAR AÇÕES PAUTADAS PELO INCENTIVO À CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DA MÚSICA, PESQUISA E PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO ARTÍSTICO/CULTURAL.



1. Prêmio nacional de Composição Musical, descentralizado por regiões (Similar ao Prêmio Funarte de Dramaturgia)

2. Prêmio Pesquisa e Patrimônio com catalogação e base de dados.

3. FUNDO NACIONAL PARA FINANCIAMENTO DE AÇÕES MUSICAIS que tenha caráter de aplicação regional e continuada, devidamente regulamentado e gerido pelo Ministério.

4. A liberação de recursos deve passar por processos de EDITAIS PÚBLICOS, julgados por uma Curadoria com mandato anual, com orientação e regulamentação que garantam a facilidade do acesso aos recursos.



FPPM
Comissão de Relatores
Assembléia de 21 de fevereiro de 2005


SUGESTÕES DO FPPM PARA O ENCONTRO NACIONAL A SEREM PROPOSTAS NA VIDEOCONFERÊNCIA







I – Definição do Local e da data do Encontro Nacional

Inicialmente, ratificação dos estados interessados em sediar o Encontro e definição da data do mesmo.



II – Critérios de representatividade no Encontro



O ENCONTRO FOI DEFINIDO COMO TENDO CARÁTER ABERTO, isto é, os GTs SE REÚNEM (E TAMBÉM OUTROS GRUPOS TEMÁTICOS), TIRAM UM RELATOR, QUE LEVARÁ AS PROPOSTAS À PLENÁRIA FINAL , ASSIM COMO OS DESTAQUES MINORITÁRIOS, QUE DEVERÃO SER APRESENTADOS POR ESCRITO.

Na plenária final, que votará as questões do Encontro, a proposta é que se tenha no mí­nimo os 2 representantes e mais a proporção de músicos apontada no Censo do IBGE, conforme descrito abaixo.

O CRITÉRIO DE PROPORCIONALIDADE É APENAS PARA A PLENÁRIA FINAL, QUE VOTARÁ AS QUESTÕES DO ENCONTRO.





Estado
Músicos




Porcentagem

Brasil
108. 812
100%

sp
21. 461
19,7230

rj
11. 547
10,6119

mg
9. 818
9,0229

ba
9. 063
8,3290

rs
7 .730
7,1040

pr
5 .644
5,1869

ce
5 .462
5,0197

pe
5 .205
4,7835

sc
3 .706
3,4059

go
3 .373
3,0998

pa
2 .819
2,5907

pb
2 .528
2,3233

ma
2 .494
2,2920

pi
2 .452
2,2534

rn
2 .450
2,2516

es
2 .096
1,9263

am
1 .807
1,6607

al
1 .751
1,6092

mt
1 .405
1,2912

se
1 .369
1,2581

df
1 .312
1,2057

ms
1 .236
1,1359

to
891
0,8188

ro
458
0,4209

ap
250
0,2298

rr
228
0,2095

ac
257
0,2362








III – Formato do Encontro

Seriam 03 dias de Encontro, precedidos de uma reunião das coordenações dos estados e outra reunião do Minc com estas coordenações.

Supondo-se que o Encontro comece numa sexta-feira, haveria uma reunião com os Coordenadores dos Fóruns de Música dos Estados na quinta-feira pela manhã e uma reunião desses Coordenadores com o Minc à tarde.

Na sexta pela manhã haveria a Abertura Oficial do Encontro, tendo o Minc como convidado da mesa, aberto a toda classe artístico-musical e à tarde começariam então os debates sobre os temas:

- Criação do Fórum Brasileiro Permanente de Música, com eleição de uma Coordenação Nacional;

- Formação e Funcionamento da Câmara Setorial

- Debates sobre os temas dos GTs (a idéia é que esses Grupos de Trabalho sejam unificados em todo país para facilitar a discussão no Encontro Nacional e na própria Câmara Setorial),



“Esboço” de Cronograma

Dia
Evento
Horário

Quinta
Reunião das Coordenções
Manhã

Quinta
Reunião das Coordenações com o Minc
Tarde

ENCONTRO NACIONAL

Sexta
Abertura, com a participação do Minc e de todos os interessados, inclusive a comunidade em geral, imprensa, etc.
Manhã

Sexta
Início das discussões*
Tarde

Sábado
Discussões*
Manhã

Sãbado
Discussões*
Tarde

Domingo
Elaboração de relatórios de todas as discussões
Manhã

Domingo
Encerramento/Conclusões (Leitura dos

Relatórios das discussões, aprovação das propostas e/ou nomes que comporão a Câmara Setorial. Coordenação Nacional do Fórum Nacional e encerramento do Encontro***)
Tarde/Noite


* o tempo e a mecânica dessas discussões seriam definidos pela Comissão de Organização do Encontro (vide item 04);

** gostaríamos que o Encontro fosse encerrado com um show com a participação dos artistas presentes.

Nescessário verificar a viabilidade disso.



IV – Eleição de uma Comissão de Organização do Encontro



A idéia é criar uma Comissão interestadual de organização do Encontro, com pelo menos um membro de cada Fórum Estadual já organizado, funcionando como porta-voz de sua base. Essa comissão estaria encarregada de discutir e propor as diretrizes do mesmo, seu desenho, conteúdo, duração e forma de conclusão. Essa Comissão ficará também encarregada de fomentar o nascimento de Fóruns nos estados próximos onde ainda não há organização.


Fim


Compareça às reuniões no Teatro Eugênio Kusnet às 20 horas nas segundas feiras
Rua Teodoro Baima 94, paralela à Rêgo Freitas

FPPM

Boletim FPPM 14/02/05

Forum Paulista Permanente de Música –

BOLETIM 14/02/05



Informes

1.Relato sobre Curitiba - Glória

"Na volta do FSM soube da reunião do Fórum de entidades que era quem dialogava conosco. Fomos na reunião e fui muito bem recebida por todos. Já estavam com o Manifesto do Fórum Social e aprovavam nossas propostas. Neste dia conversaram sobre a necessidade de ter uma representação apenas de músicos e, como disse Cláudio Ribeiro, acabei sendo a 'madrinha' do Fórum.
Ao mesmo tempo que considero muito importante a criação do Fórum de Músicos de Curitiba é importante salientar que o fórum de entidades culturais de lá é ums organização bastante interessante porque pode articular a vida cultural toda da cidade, com todos os segmentos e áreas da cultura. Talvez seja uma construção interessante para pensarnos no futuro. Foi marcada uma nova reunião e eles pretendem fazer um Encontro Estadual em data próxima."

2.Manifesto do FSM - Herci
3.Sinfonia Cultura - Itamar - 27/02 Show no Sesc Belenzinho com Celine Imbert ( aguardo o envio dos dados )
Comissão: Ita, Herci, Eneida, Luis Felipe, Carlinhos Antunes
sos.sinfoniacultura@yahoo.com.br
Leitura do texto para abaixo assinado - Amilson, veja no link http://sossinfoniacultura.tripod.com.br
4. Informes FPPM

Encontro
Herci: Independencia, proporciopnalidade
Zimbher: proporcionalidade, carater do encontro, lideranças ou discussão paralela dos GTs?
Luis Felipe: objetividade
Luis Bueno acredita que o encontro pode ser feito só com as lideranças.
Herci propões 3 dias, 01 com o MInc e os outros dois com GTs.
Carlinhos defende que é preciso diferenciar os encontros, o do Minc e da música Encontro Nacional.
Juca Novaes: representatividade do forum. Cada forum escolhe seu representante.
Concorda em diferenciar os encontros mas aproveitar a presença dos músicos.
. Amilson apresenta levantamernto feito pelo Herci - proporcionalidade numérica baseada no censo de 2000( cantores, compositores e instrumentistas ) -

.Zimbher, baseado no censo, apresenta a proposta por regiões:

Centro Oeste 7,52% =1 músico
Norte 5%= 1 músico
Sul 15%= 3 músicos
Nordeste 30%= 6 músicos
Sudeste 41%= 8 músicos

. Herci propõe a proporcionalidade por estados na base de um delegado para cada mil registrados no censo.

. Para o Encontro, foi acordado aproveitar as passagens fornecidas pelo Minc levando os representantes de cada estado, e a proposta de usar a proporcionalidade do recenceamento ainda não foi votada.

. Próxima pauta
Videoconferência de 23/02
Encontro


Compareça às reuniões no Teatro Eugênio Kusnet às 20 horas nas segundas feiras
Rua Teodoro Baima 94

FPPM

Boletim FPPM 02/02/05

Forum Paulista Permanente de Música –

BOLETIM 02/02/05



Informes
Presentes dois músicos da extinta Orquestra Sinfonia Cultura.
Proposta de enterro do Marcos Mendonça.
Oswaldo Ficarelli comunica que terá diálogo com deputado.
Eneida propõe conversar com Danilo para concerto no Sesc Belenzinho.
A Orquestra se responsabilizará pelos eventos
Lutero solicita abaixo assinado encaminhado para a imprensa e assinado por ilustres: Francis Hime e Ivan.
Encaminhar para Carlos Calado, Lauro Lisboa e Janaína.
Amilson se encarrega de desenvolver o texo baseado em dados do Lutero
A OMB se propos a pagar carta em jornal e isto é questionado na Assembléia!

Encontro
São Paulo continua com proposta de sediar o encontro e sugerindo prazo para outras candidaturas.
Carlinhos acha importante descentralizar e, estrategicamente, acha melhor que seja em BH ou Brasília.
Voltar a fazer contato com os foruns.
Falou-se na representatividade e nos delegados.
Carlinhos propõe encaminhamento de carta ao MINC solicitando esclarecimento sobre o ocorrido com a ANCINAV . Juca o auxiliará na tarefa
Carlinhos diz que é um erro crasso não estarmos discutindo o que aconteceu com ANCINAV .

Pauta Videoconferência
Formação da CS: atores
Segundo a Angela o MINC não se preocupa com isso mas os músicos já tem os 51%
Deveremos sugerir, e eles, decidir


Compareça às reuniões no Teatro Eugênio Kusnet às 20 horas nas segundas feiras
Rua Teodoro Baima 94

FPPM

quinta-feira, fevereiro 10

Manifesto de Curitiba fevereiro /2005

MANIFESTO DE CURITIBA

Por uma consciência de classe.


Feito o levantamento dos principais problemas com que se debate a
classe dos músicos no Paraná e no Brasil, está marcado para o dia 10
de fevereiro, na Biblioteca Pública do Paraná, uma Assembléia
estadual destinada a apurar, antes de mais, a expressão do
descontentamento e da vontade de lutar por melhores condições e,
depois, as linhas de atuação mais eficazes com a criação do Fórum de
Musica do Paraná, visando o processo de implementação da câmara
setorial de música.

O Fórum de Musica do Paraná, contando com a presença de
Glorinha Cunha representando o Fórum de Musica de São Paulo,
reforçou a NECESSIDADE DA AMPLA MOBILIZAÇÃO NACIONAL DOS MÚSICOS
COMO ÚNICA FORMA DE GARANTIR CONQUISTAS EM CARÁTER NACIONAL. Esta
mobilização tem a finalidade de difundir e democratizar as decisões
que dizem respeito a todos os músicos do país, das mais variadas
tendências, formações, vocações e atuações reiterando o
texto/manifesto do Fórum Social Mundial.

Tendo como base, portanto, os princípios da
democratização, da livre expressão política e artística, bem como da
efetiva mobilização da categoria, encaminhamos as seguintes
propostas para o Encontro Nacional de Música:

1) Que seja realizado na cidade de Belo Horizonte (MG),
considerando a facilidade de acesso a todos os recantos do país bem
como a rotatividade dos locais de discussão, evitando a
centralização das discussões.

2) Que seja o mais aberto e representativo dos fóruns
organizados e de suas bases de sustentação. Propõe-se que cada fórum
organizado disponha de no mínimo dois delegados, com direito de voz
e voto, podendo designar mais delegados, também com direito de voz e
voto, de acordo com a proporcionalidade de músicos presentes nas
Assembléias Gerais convocadas para esta finalidade. Sugerimos o
caráter aberto do encontro a todos os interessados que atuariam na
categoria de participantes com direito a voz, mas sem direito a voto.

3) Que a vídeoconferência do dia 23/02/2005, contenha como foco
prioritário de sua pauta a definição da proporcionalidade de
delegados. Entendemos que, para que o Encontro Nacional tenha
representatividade efetiva, exista o pressuposto da mobilização da
categoria para a escolha dos delegados e o caráter de base do
movimento, e não apenas contando com a presença das coordenações
locais.

4) Que o auxílio do Ministério da Cultura (Minc) seja
contabilizado em espécie, num sistema de cotas por fórum, a fim de
que cada fórum organizado tenha autonomia para realizar seu
deslocamento e alojamento, da forma que entender mais vantajosa.

5) Pela criação imediata do Fórum Nacional de Música, a fim de
mobilizar a categoria e fomentar estratégias de organização e
representação de classe. Este fórum ocorrerá virtualmente em rede
com o endereço forumdamusicadoparana@brasilcultura.com.br e será
aberto a todos os participantes de fóruns do país.

6) Pelo encaminhamento nacional da proposta da Rede de TV da
Música Brasileira – aprovada no eixo Comunicação do Fórum Social
Mundial, encaminhada pelo Gt de mídia e tecnologia de São Paulo.


Apresentado, em reunião no Sated, por alguns dos membros da comissão
organizadora, que emana de varias reuniões de música ocorrida
durante o ano de 2004, o Fórum será estruturado a partir de dois
temas genéricos: «Política de Cultura na Área da Musica»
e «Organizações representativas dos músicos com estratégias para a
sua Manifestação».

O primeiro abrange questões que se prendem com a situação econômica
e social do músico, as suas fontes estruturais de rendimento, a
educação e a formação, a mobilidade dos músicos no espaço paranaense
e brasileiro e a defesa da tradição musical paranaense; o segundo
prevê a discussão sobre as associações profissionais de músicos e
outras organizações existentes, Ecad, distribuição e divulgação, a
reconstituição da classe, o trabalho conjunto com entidades
congêneres de diferentes áreas artísticas, o desenvolvimento de um
lobby poderoso e aspectos financeiros relativos à atividades das
organizações.

Deste projeto, que envolve personalidades ligadas a todos os setores
da música (Waltel Branco, Sergio Albach, Ronald Magalhães, Gauco
Souter, Osvaldo Rios, Lídio Roberto, Raymundo Rolim, Eliane Bastos,
Álvaro Colaço, Manoel Neto, Cremildes Ferreira Bahr, André Alves
Wlodarczyk, Rafael Gustavo, Cláudio Ribeiro, Marcio Santos, Ivo
Meyer, Gerson Bientines, Ulisses Galleto, Ivan Graciano, Osvaldo
Aranha, Rogério Gulim, Daniel Faria, Bernardo Pellegrini, Suzi
Monteserrat, João Bello, Rubens Rolim, Gogó de Ouro, Nilo Santos,
João Gilberto Tatara, Elisabet Serafim, Marilene Millarch, Maria
Amélia, Daniela Gramani, Cassiano Cordoni, Vadeco, Gabriel Teixeira,
Fabrício, Roberto de Mello( Abramos), Frederico Lemos (UBC), Marcos
Vinício, Marcelo Miguel (UBE), entre outros ), resultará, na
criação de uma estrutura estadual, na qual marcariam presença
entidades como a Associação de Compositores do Paraná, Fórum de
Entidades de Cultura e o Fórum Permanente de Cultura do Paraná, cujo
apoio à causa foi nesta reunião reiterado pelos próprios
coordenadores, Raymundo Rolim, Eliane Berger e Cláudio Ribeiro,
respectivamente. Alem do Museu da Imagem e do Som, Rádio Brasil
Cultura, Escola de Musica e Belas Artes do Paraná, Sindicato dos
Músicos do Paraná, Camerata Antiqua de Curitiba, Associação de
Produtores Independentes da Música, Ong. Situação, Umbigo Casa de
Cultura e Centro de Pesquisa de Musica Paranaense e a Biblioteca
Pública do Paraná.

Combater a desorganização do tecido musical paranaense e brasileiro,
de forma a que os profissionais que o integram sejam vistos como tal
e se consciencializem de que têm direitos a reivindicar e merecem
estruturas de apoio capazes de marcar posição junto do poder
político, é o objetivo mobilizador do Fórum de Musica do Paraná.

Curitiba